domingo, 27 de junho de 2010

Joachim Löw no Brasil, Dunga na Alemanha



Inversão de valores total nesta Copa. É só olhar a cara de felicidade do técnico alemão, Joachim Löw e a do técnico brasileiro Dunga. Não são fotos de hoje, da Copa. São fotos aleatórias. Mas é uma questão de atitude perante o futebol. Técnicos de futebal não são funtdamentais pelo que fazem em termos de táticas, mas pelo que conseguem transmitir em termos de vibração, de carisma, de confiança para seus jogadores. É claro que o técnico não pode, também, ser um nó cego em termos de organização tática. Mas um técnico, antes de tudo, não pode brigar contra o bom senso. e pior, não pode ficar vendo inimigos por todo lado. Tem de se preocupar, fundamentalmente, em motivar e não atrapalhar. Corrigir, quando é preciso. Ter personalidade, em qualquer circunstância. Foi assim com Felipão. Foi assim com Telê. Mas nosso Dunga parece que quer provar que o mundo todo está errado, mas ele está certo. Quer nos impor um tipo de futebol que pouco honra nossas tradições. Três volantes é demais! Löw investiu no jovem Ôsil, de 21 anos. E já tinha um ótimo, e provado, Schweinsteiger. Um excelente Lahm e um muito bom Mueller apareceu. Mas no Brasil, não. Um Ganso de 21 anos não pode por ser muito jovem, mas um Ôsil de 21 anos lá, pode e muito. E ficar pensando que o Gaúcho está perdido por aí, longe da África. Poderemos chegar até a final, mas não será o Brasil de encher os olhos, como poderia ter sido.
P.S: A Argentina tem a alegria de Maradona, o Messi e o compromisso atávico de Tevez, mas não me parece essa potência toda que querem ver. Talvez venha a ser, se passar pela Alemanha. A ver.

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